Interior paulista ganha visibilidade no mercado dos jogos digitais - BetaQuest

Interior paulista ganha visibilidade no mercado dos jogos digitais

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Evento Glitch no Sesc Bauru em 30 de julho/ Foto: Equipe Beta Quest
Não existe jogos sem jogadores, isso é um fato. Por isso, o Sesc Bauru desenvolveu o projeto "Glitch", um espaço de encontro entre desenvolvedores e fãs para o compartilhamento de ideias e experiências.

O evento acontece em todo o final de mês, desde 2015. O Glitch é um ótimo exemplo para quem acha que o mercado dos jogos só acontece nas grandes capitais. Na noite do dia 30 de julho, o encontro contou com a presença de dois desenvolvedores de Bauru, com jogos para teste. Um deles é o estúdio MGaia, responsáveis por jogos como Legend of Skyfish e Minesweeper Genius.

No encontro do Glitch, o estúdio ofereceu a possibilidade dos participantes de jogarem seu novo projeto, o Legend of Skyfish 2. O jogo acontece muitos anos depois da história do primeiro, depois da aventura da Ganchinho Vermelho (pegou a referência?), em sua missão para derrotar o poderoso e maligno Skyfish.

Com lançamento previsto para janeiro de 2020, o jogo é um 2D muito nostálgico. Com elementos que lembram muito a saga do jovem Link em The Legend of Zelda, o jogo promete muitas armas e skins maneiras, além de habilidades tunadas para a Ganchinho Vermelho. Ah, e não dá para deixar de citar: o jogo promete chefões que vão tirar horas do seu dia!

Novos caminhos para os jogos no interior

Estamos acostumados a acompanhar os grandes eventos de games do mundo como Game XP, E3 e BGS. Jogos milionários e estúdios com anos de tradição conquistam o mercado, contudo, nos últimos anos, os estúdios menores e jogos indies também tem mostrado seu espaço no Sol.

Um exemplo disso é a cidade de Bauru, que com três estúdios de jogos, já possui jogos em plataformas mobile, PC e consoles. Isso mostra os novos cominhos dos jogos no interior.

“A gente está sempre um pé atrás dos locais mais tradicionais da indústria de jogos, como Estados Unidos, Japão e Europa. Lá existe muito apoio, das pessoas e do governo, porque eles enxergam esse mercado como lucrativo”,  afirma Felipe Bertozzo, da desenvolvedora de jogos bauruense, Mgaia. “As pessoas precisam começar a olhar mais para nós, que produzimos os jogos, e perceberem que é sim possível trabalhar com isso. E a prova são nossos jogos lançados”, completa.

Por isso, o Glitch e outras iniciativas são uma ótima forma de apoiar os desenvolvedores de jogos do interior do Brasil.

Confira algumas fotos do que rolou no Glitch de julho de 2019:

Foto: Equipe Beta Quest

Foto: Equipe Beta Quest

Foto: Equipe Beta Quest

Foto: Equipe Beta Quest
Foto: Equipe Beta Quest 
Foto: Equipe Beta Quest

Foto: Equipe Beta Quest

Para saber mais sobre os próximos encontros do Glitch, basta acessar a página do Facebook do evento ou o site do Sesc.


GABRIELA GOMES

Uma menina com a cabeça nas nuvens e os olhos em uma página de livro. Odeia matemática, mas encontra na leitura a equação que completa sua vida. Ama boybands e séries sobrenaturais. Geminiana, jornalista, Unesp, Lufa-Lufa.
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